segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ó beleza! Onde está tua verdade?

São questões que eu faço, dia-após-dia.
Quais as vantagens de ser ou parecer bonita?
Quando se descobre algo maior, a beleza é apenas um brinde, um extra.
A beleza é algo irrelevante, tendo em conta que cada qual tem sua visão sobre tal.
O que pode ser bonito para você, pode não ser para mim. E vice-versa.
Diga-me agora, de que vale a beleza, se não há verdade? Não há transparência?
Uma máscara, que esconde tudo de melhor que alguém pode oferecer.
Que esconde tudo o que você pode ser. Escondendo isso, você pode perder ou não ter. Pelo simples fato que é tudo tão superficial, que ninguém já se importa com sentimentos, com coisa de pele, aquela velha e cafona química que eu conheci um dia, e que se continuar assim, ninguém virá a conhecer.
Eu já não sei mais quando as pessoas se apaixonam pela imagem ou pelo interior. Pelo que dizem, ou pelo que fazem. Eu já não sei o que é real ou fictício.
Já não gosto mais de pensar em relacionamentos, romances e atrações. De atração física eu estou farta. Mas a minha vida é movida a romances, a relacionamentos mal-sucedidos. É um carma. E eu acredito que cada um nasceu com um carma, e o meu é me dar mal em relacionamentos.
Porque ninguém mais dá valor ao que tem por dentro. Porque as pessoas tem medo de ver o que tem por dentro.
Pra terminar, comecei com Shakespeare, então termino com ele:
Pelas roupas rasgadas mostram-se os vícios menores; as vestes de cerimônia e as peles escondem todos eles.

Nenhum comentário:

Postar um comentário