domingo, 4 de julho de 2010

Behind blue eyes.

Abismada com a beleza dos olhos dele, ela ficou. Pasma, entorpecida. Cada ligação do seu corpo a atraia para um só ponto. Os olhos. Olhos azuis como as maiores maravilhas celestiais. Azul da cor do céu, da cor do mar. Em um segundo as incertezas da sua vida se encaixaram respectivamente como em efeito dominó. Era algo extasioso, prazeroso. Todas suas terminações nervosas pareciam estar em choque. Suas mãos transpirando frio. Seu estômago se contorcendo até tomar forma do algarismo oito. Respiração ofegante, sua caixa toraxica se reduzindo ao seu pulmão. Sua visão escurece, a mente adormece e a alma vaga por um lindo sonho. No sonho, havia gaivotas e um arco-íris a colorir o céu. Sobre o infinito gramado verde, a forma mais bela que seus olhos podiam um dia ver. Era ele. Aquele que fez seu coração dilacerar. O dono do mais surreal par de olhos. E quando estava prestes a se jogar em seus braços, ela sentiu uma brisa suave, arrastando-a para longe do seu feliz para sempre. Gritando desesperadamente, ela acorda do sonho, que como se em passe de mágica, se tornou seu pior pesadelo. Era apenas um sonho que ela não queria acordar.
(Um pouco antigo, mas tão real.)

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