quarta-feira, 30 de junho de 2010

Oi, depressão.

Aquele velho pensamento está tomando minha mente por completo. Deixo aqui, talvez meu ultimo desabafo.
Já não sinto mais forças pra seguir.
Sinto que está chegando o fim. Tá doendo tanto em mim, mas tanto.
Se você tivesse ao menos idéia, do acumulo, da quantia, do tanto de água que há em meus pulmões. Eu já não consigo mais respirar.
Tá difícil. Dolorido.
Essa meditação, talvez sirva pra eu colocar meus pensamentos no lugar.
Mas duvido que ele vá tirar o velho pensamento do centro.
Ele me faz tão egoísta. Mas eu até gosto.
Sabe, eu sempre me senti deslocada. Nunca certa, no local certo, na hora certa.
Eu sempre me senti incompleta também, sem razão, sem motivo.
Eu apenas vivo, sigo um caminho que só eu sei o quão solitário é.
E quem se importa? Ninguém se importa. Ninguém quer me dar a mão, caminhar ao meu lado.
Não julgo eles. Não mesmo.
De tudo, eu sempre fui a parte podre. Não me importava com isso.
Mas as pessoas se importam, querem meu melhor, apesar de não serem capazes de me fazer sentir a doce companhia. Mas ainda sim, eu sou incapaz de dar o que elas querem. O melhor.
Talvez eu desista do velho pensamento. Talvez toda essa história, acabe por aqui.
Não se assuste.
Meu objetivo não é causar impacto. Nem dramatização.
Só quero arrumar um rumo diferente pra minha vida. Para os meus sentidos.
E até quem sabe, acabar com todos eles.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Suicide.

Quer saber exatamente o que eu to sentindo agora?
Sinto uma ânsia tão forte, meu estômago parece que está preso na garganta, prestes a sair pela boca. Meu corpo está inteiro trêmulo, mãos e extremidades dormentes e frias. Águas jorram dos meus olhos. Me falta o ar, minha caixa toráxica parece que reduziu ao tamanho do meu pulmão. E minha costas lateja uma dor que me faz bambear, como se estivesse em chão gelatinoso.
Sinto calafrios e me falta a vontade de viver.
Só queria a minha cama, não sinto fome, não sinto sono. Só me sobra o choro, incessante.
Só me resta a espera de um dia melhorar.
Caso contrário, aquele velho pensamento prevalece.

A felicidade não é uma estação na qual chegaremos, mas sim uma forma de viajar.

(Margaret Lee Runbeck)

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Perfume.

Não tente ignorar que os seus olhos ainda procuram os meus. Ou me magoar com palavras pra esquecer das carícias que o seu corpo me deu.
Porque você sabe tanto quanto eu, que é muito tarde pra deixar de lado o que dói por dentro, e ignorar um sentimento porque...
Mesmo sendo errado não quero ser condenado a viver olhando em outros olhos querendo enxergar você.
E revelar o que você não assume, pra não me enforcar com o laço que nos une. Pra sempre.
Não tente disfarçar que os seus lábios sorrindo já falam por nós, ou controlar a proximidade dos nossos corpos quando ficamos a sós.
Pois o teu perfume altera minha respiração e eu suplico mantenha a distância e assim me convença que não vai fazer diferença, mas eu sei que vai e eu vou querer voltar atrás, e vai doer demais ao descobrir que eu não sou capaz de ir dormir com outro alguém sem ter que sonhar com você.
Ou quando a dor me perturbar não fechar os olhos pra te ver. Ou sustentar meus sentimentos segurando em outras mãos, reescrever a minha história ao te apagar do meu coração.
(Alekto - Outros olhos)

E ainda que o sol devolva o brilho em seu olhar, distante.
Não vai mudar, vai ser sempre assim, eu sei, pra nunca mais,
Eu e você, você e eu.
(Offline)

Uma criança.

Veja meu inocente modo de tentar achar razões para que pareça dar certo, realizar meus devaneios sobre eu, e você.

Esteja lá quando o dia acordar, pra fazer do meu sonho, realizar.

Amor, meu amor.

Porque, meu amor?
Porque me fazes sonhar?
Porque me fazes sentir?
Porque me fazes acreditar em ti?
Seja um doce na minha vida, cura a ferida
que você mesmo deixou.

.

E a todo momento eu canto, eu vejo flores, eu me perco no seu encanto e é onde eu não quero me encontrar. Se for pra te perder, eu torno a te achar.

Eu te queria aqui comigo agora, a toda hora.

Arrisque-se.

Você poderia me dar as mãos por apenas um momento, será pouco tempo. Tempo suficiente para se tornar inesquecível, e nada mais.
Não peço que seja meu futuro grande amor. Não peço que acabe com meu sofrimento nem se junte à minha constante agonia.
Não peço que venha comigo, nem busque alegria em meus olhos.
Pois tudo que procura de positivo, eu sou incapaz de oferecer.
Mas se quiser arriscar me conhecer à fundo, eu te dou um mundo novo, de novas perspectivas. Um mundo em que te fazer sorrir, me basta.

As lágrimas.

Jamais desconsidere a beleza de suas lágrimas. Elas podem ser águas curativas e uma fonte de alegria. Algumas vezes são as melhores palavras que o coração pode falar.
(A Cabana)

domingo, 27 de junho de 2010

Mudanças.

É natural o sentimento das pessoas fluírem e mudarem.
Além do mais, amar alguém que você conhece, que brilha tão forte, deve ser raro, certo?
(Terashima Nobuo)

sábado, 26 de junho de 2010

Looking at me.

Hoje eu acordei sem nada no estômago, sem nada no coração, sem ter para onde correr, sem colo, sem peito, sem ter onde encostar, sem ter quem culpar. Hoje eu acordei sem ter quem amar, mas aí eu olhei no espelho e vi, pela primeira vez na vida, a única pessoa que pode realmente me fazer feliz.
(Tati Bernardi)

Desabafo.

Me sinto desonesta comigo mesma.
Por todo o amor que carrego comigo, por eu própria, eu jamais poderia deixar me levar.
Toda essa atmosfera girando e conspirando contra mim, me deixa perturbada.
Mas passa, eu juro que passa.
E quando passa, eu volto. Já estou voltando, mais forte que nunca. Acredito que ao fim desse "desabafo", já estarei regenerada.
Me sinto melhor, apesar de ter nem começado a escrever ainda.
Então eu começo a escrever: Me sinto desapontada, até mais, decepcionada.
Não, não me pergunte porque. Eu não vou dizer, porque isso é uma reflexão, um momento individual.
Eu to tentando me acalmar, eu to tentando ver a vida com amplitude, sabedoria.
Eu to tentando largar meus vícios, minhas necessidades.
Eu to tentando não precisar mais daquele ursinho de pelúcia, que eu tanto amo, pra dormir.
Eu to tentando perder o medo do escuro, da solidão.
Eu to tentando ser mais egoísta.
Eu to tentando ser mais madura...
Eu to tentando...
Romperam a minha bolha e eu me permiti sentir isso. Não me arrependo.
O impulso, a probabilidade me excita.
E se vier a me ferir, consequências.
Por todo o meu amor, o meu amor próprio, só vou me aperfeiçoar, na arte do desapego.
Só vou me gelar, te gelar.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Maré inesquecível.

E ele se foi. Como maré alta, ela baixa.
Será mesmo que é como a maré?
Será que há de voltar?
Eu tinha planos, planos agora inconclusos.
Mas será que volta? Para concluir, para me incluir.
E como a maré, você deixou vestígios.
...

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Surreal, talvez.

Pensei que não fosse real.
Depois tive a certeza que estava no céu, por ver o milagre que eu sempre quis pra mim, concretizado bem diante da minha face.
E então, a minha vida começou.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Infinito?!

Porque estou chorando? Eu...
Mas meu coração está tão dolorido.
No futuro, eu rezo para que o destino que espera ELA seja feliz.
Naquela noite, eu rezei e rezei.
Naquela hora... Duas mãos inconscientemente se juntaram.
Elas queriam ficar juntas pra sempre.
Até... O infinito.
(Komatsu Nana)
E onde está o nosso infinito? Ele se esvaiu pelas nossas mãos.

Stronger.

Força, emocional, mas força.
Devido a devaneios, me deparei com a seguinte conclusão: eu sou forte.
Não é qualquer acontecimento que me derruba e se vier a derrubar, é por um dia.
Nada como uma noite bem dormida, ou uma cerveja à mão.
Não que eu afogue minhas mágoas em álcool, mas ele me ajuda a esquecer um pouco, rir mais.
Pode ser superficial, mas eu juro pela minha existência que ajuda.
E aquela força, você conquista quando está sozinha. Enquanto existem pessoas te bajulando e mentindo que vai ficar tudo bem, você só fica mimada, esperando que alguém resolva pra você.
Quando você vê que ninguém se importa, ai você diz: Agora é a hora de escalar, não ser puxada.
Ficar sozinha só me resultou em força, e eu agradeço a todos que me deram as costas.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Ausência de culpa.

Oh, não. Eu já não fico mais me martirizando por qualquer acontecimento banal na minha vida.
Todos somos de tudo um pouco, só basta sermos pegos em flagrante.
E eu já havia dito, a ausência de culpa na minha vida prevalece. Não consigo ficar pensando no "e se...".
Porque eu não faço mal para os outros, ainda se já não penso mais nos outros. E o mal que faço à mim, só cabe à mim saber quando paro, e se paro, ou não.

Hey, Nana.

Aquele sentimento por ele nasceu naquela noite... Como posso descrever aquele sentimento? Como "amor à primeira vista" ou "meu coração o sentiu"... Essas doces palavras não são muito adequadas. Foi mais que uma combinação de inveja, admiração e alguma ansiedade. E... ambição. Até mesmo agora, eu ainda consigo sentir aquele sentimento inquieto. [...] Não importa o quanto lutava, eu ainda não pude tocar isso.
(Osaki Nana)

Eternal Sunshine ~*

- Espere!
- O quê?
- Não sei, só espere... Quero que espere... Um pouco...
- Tá...
- Mesmo?
- Não sou um conceito, sou só uma garota ferrada procurando paz de espírito... Não sou perfeita...
- Não vejo nada que não goste em você...
- Mas verá!
- Agora eu não vejo!
- Eu vou ficar entediada e me sentir presa... Pois é isso que acontece comigo...
- Ok...

Mudou. Toda aquela primeira impressão, mudou.

Tudo o que eu achava tão superficial, tão carnal, após uma noite, muda, se transforma. Toma forma.
Forma de um sentimento abstrato, um tipo de romance nunca visto.
É estranho, mas é gostoso. E enquanto tiver este gosto assim, peculiar, eu não quero parar de sentir.
Eu vou atrás do meu bem querer. Momentâneo, talvez; Mas meu bem querer!
Eu avisei que eu havia cansado. Eu avisei que eu iria viver.
Viu quem quis, quem se interessou, e assim, presenciou.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Olá, estranho.

Como ousa entrar na minha mente, passando por todo meu corpo, me fazendo te desejar?
Desconhecido, ousadia sua fazer parecer a vontade recíproca.
Porque meu rosto te lembra sexo? E meu corpo só confirma tudo isso?
Bem, você não é o primeiro.
Mas se isso fosse vantagem, meu caro, feliz estava eu.
Por muitas vezes me aproveito disso, por outras, me arrependo.
A vida sempre será uma moeda de duas faces, e eu sempre vou buscar a melhor delas, independente do pensamento alheio.

Um brinde.

Um brinde a todos os corações partidos, as mentes entorpecidas e as dores inacabáveis.
Pois um dia eles hão de aprender, cedo ou tarde, mas hão de aprender que felizes são aqueles que tem memória falha, que aproveitam cada segundo como se fosse o último, ao máximo, sem se recordar de cada segundo de perda, de desapego, sem pensar nos males que podem lhe ocorrer. Que se jogam de corpo e alma em cada relação, sem se recordar do quanto as anteriores lhe fizeram mal.
Felizes aqueles que não se deixam levar por palavras doces, recheadas de pura ilusão. Que servem a vida, com muito prazer, se deliciando com cada possibilidade.
Afinal, a vida está ai pra ser vivida, e o sentido de viver eu encontrei, quando deixei de sofrer.
Se realmente existe a receita para a felicidade, ela se chama desapego.
Ame, sim, ame! Não digo pra ser alguém mal amado, sem alma. Mas apenas ame menos, ame um passo atrás da respectiva amada. E não se esqueça de garantir sorrisos a cada probabilidade de sofrimento.
E se de repente acabar, vai vir me julgar. Mas há de sobreviver.
"Sobre o amor e o desamor, sobre a paixão. Sobre ficar, sobre desejar..."
Paixão, desejo, calor, coisa de pele. Desamor. Desapego.
Sentimentos aleatórios.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Você, escuta.

Só para constar que aqui existe e bate um coração.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ó beleza! Onde está tua verdade?

São questões que eu faço, dia-após-dia.
Quais as vantagens de ser ou parecer bonita?
Quando se descobre algo maior, a beleza é apenas um brinde, um extra.
A beleza é algo irrelevante, tendo em conta que cada qual tem sua visão sobre tal.
O que pode ser bonito para você, pode não ser para mim. E vice-versa.
Diga-me agora, de que vale a beleza, se não há verdade? Não há transparência?
Uma máscara, que esconde tudo de melhor que alguém pode oferecer.
Que esconde tudo o que você pode ser. Escondendo isso, você pode perder ou não ter. Pelo simples fato que é tudo tão superficial, que ninguém já se importa com sentimentos, com coisa de pele, aquela velha e cafona química que eu conheci um dia, e que se continuar assim, ninguém virá a conhecer.
Eu já não sei mais quando as pessoas se apaixonam pela imagem ou pelo interior. Pelo que dizem, ou pelo que fazem. Eu já não sei o que é real ou fictício.
Já não gosto mais de pensar em relacionamentos, romances e atrações. De atração física eu estou farta. Mas a minha vida é movida a romances, a relacionamentos mal-sucedidos. É um carma. E eu acredito que cada um nasceu com um carma, e o meu é me dar mal em relacionamentos.
Porque ninguém mais dá valor ao que tem por dentro. Porque as pessoas tem medo de ver o que tem por dentro.
Pra terminar, comecei com Shakespeare, então termino com ele:
Pelas roupas rasgadas mostram-se os vícios menores; as vestes de cerimônia e as peles escondem todos eles.

domingo, 13 de junho de 2010

Mudança.

Eu vou aproveitar cada segundo da minha vida e endireitar cada passo que eu der, porque já andei por linhas tortas demais e nunca é tarde pra recomeçar.
Eu vou viver cada perspectiva, diferente, vou traçar uma linear constância e caminhar, com riscos de me decepcionar, com riscos de ter nada em troca.
E cada segundo eu vou me lembrar que é para o meu próprio bem. E nada será mais satisfatório que me sentir nova, regenerada.
Vou emendar cada ligação desligada de mim, serei uma nova aprendiz, uma nova sobrevivente nesse antro de fofocas e vinganças.
Não citarei em que pontos vou trabalhar, nem quais pontos são meu foco.
Mas estarei focada, sempre focada e essa minha história já começou.
Eu to juntando as minhas coisas, jogando o resto fora. Porque o resto, sempre será resto.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Então chega.

Pra mim já deu. Vai, eu já não me importo com a sua vinda, com a sua ida.
Eu já não me importo com cada palavra, com cada "promessa", entre aspas como você próprio já havia dito.
Eu estava esperando, aguardando, engolindo a minha própria carência.
Mas agora não me importa se faça chuva, ou faça sol. Para você e para mim tanto faz.
Eu sequer gosto de você, pois não há condições de haver sentimentos. Não há toque, olho-no-olho. Não há verdade.
Não de ambas as partes.
... Dizem que repetir a mesma mentira infinitas vezes, a torna verdade.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Espelho.

Mesmo distante, te conheço como nem pode imaginar.
Porque olhar para você é como olhar para um espelho. Não o olhar superficial, mas sim os olhos de dentro.
Criatura insegura, carente, necessitada de emoção, mas ao mesmo tempo quer ser livre para aproveitar tudo que a vida lhe oferece.
Mas se aparecer uma boa oportunidade, por que não aceitar? Você sabe no que vai dar? Então vamos arriscar, vamos viver e nada de se arrepender, olhar pra trás.
Eu sinto essa perspectiva vinda de você. Eu sinto sua energia.
Quando eu olho para você, eu me vejo. Eu me sinto. Uma incessante busca pela felicidade, pela plena felicidade.
Eu vejo alguém com uma perspectiva de vida ampliada, com um olhar diferente de tudo que se chama "tentativa". Um olhar acolhedor, convidativo, que diz: Vamos tentar, vamos viver. E se não der certo? A gente continua. Pois aí que está o sentido de viver. Errar, errar e errar. Se tudo desse certo logo de cara, pra que viver?
Você sente necessidades emocionais, sentimentais. E quer acima de tudo, pessoas pra te fazer acreditar que você é importante, diferente, especial e até quem sabe essencial. Mas mesmo tendo várias e variáveis, não é suficiente, é?
E a bipolaridade? Ah! Isso é comum, cada pequeno ato já se responsabiliza por maiores danos.
Eu vejo em você tudo o que sou. E não precisa esconder, eu sei lidar bem. Lido com a mesma personalidade a todo instante. Luto comigo mesma, mas com você, não vou lutar. Vou acolher, vou amar.
Eu sei o que deseja e é tudo o que eu quero lhe dar. Porque eu preciso do mesmo. Na mesma quantia. Na mesma dimensão.
Então vem sem medo, pode acreditar.
Eu sei exatamente o que fazer pra você ser feliz. Pra você voltar a sentir, o que eu também já não sinto.

A falta.

Eu sempre tive uma única certeza nessa vida. Que me motivava, me dava emoção, sentido e sede de viver.
Perdê-la, seria como perder uma parte de mim, a parte vital, espiritual, pois cada ligação dos meus sentidos, estavam ligados, de certa forma à ela.
Todo o momento, em tudo que fosse necessário, eu saberia que ela se importava, e dava gosto de passar horas e horas, conversando, perdendo tempo, rindo, correndo, brincando, vivendo ao lado dela.
Era como um diário, eu sabia que nada sairia dali, todas as minhas ações e reações depositadas, confiável, confidente.
Não haviam mentiras, falsidade, inveja. Sempre crescia, nunca reduzia.
Crescemos juntas, descobrimos cada centímetro de maldade que um ser humano é capaz de fazê-lo. E a partir de então, sempre estivemos uma ao lado da outra, mas sempre um passo atrás, para segurarmos-nos quando de repente viéssemos a cair.
Houve um tempo, em que só de olhar, bastava. Sabíamos cada fio de pensamento que se passava em nossas mentes. Estávamos em sintonia.
Era mágica, majestosa companhia. E juntas éramos voláteis. O infinito não era limite. Íamos alcança-lo houvesse, o que havia de acontecer.
E nada era capaz de destruir tudo isso, ao não ser a própria vida.
Eis que isso acontece. Desde então a vida anda frívola demais.
Vulnerável, eu sigo. Vivendo do vazio, da falta de verdade. Apenas seguindo.
Permita-me usar da nossa imagem, para que haja verdade em minhas palavras.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Ausência.

Tempos sem escrever por aqui, acho que serviu para eu reconstruir minha vida, mudar a minha história, dar rumo aos meus sentimentos, que até então estavam podres, sem vida.
Algo me puxou tão pra baixo, que para mim, já não haviam mais sentimentos, não haviam mais sonhos, não havia amor, não havia espera.
O sofrimento gerou a morte da esperança e o que já não cabia mais à mim, era esperar.
Me faltava inspiração, motivação. Eu vivia do ócio, do vazio, do nada.
Mas nada mais tirará isso de mim, menos agora que estou cicatrizada, livre de más lembranças e rancor.
Desejar o bem, só lhe trará o bem. E as energias positivas, só trarão positividade.
É uma composição de boas e novas que me fazem seguir. Mesmo sabendo que posso novamente me ferir como da última vez, já estou forte para suportar cada centímetro de sentidos ruins.
E a ânsia de poder ser feliz, é o que renova todos os dias, dia-após-dia, a minha capacidade de amar.
Amar sem medo, amar a vida.
E agora vivo na espera, na espera de ser recompensada, por cada lágrima, por cada nó formado em minha garganta, por cada angústia, por cada pensamento maléfico, por cada vontade involuntária de parar de viver.
Agora sou livre como um pássaro, posso voar, escolher por qual caminho seguir. Posso sentir a brisa pelo meu corpo e sonhar.